Da Redação
A favor do que garante o presidente Lula, a imagem do Brasil na imprensa internacional é positiva. Uma pesquisa feita pela Imagem Corporativa sobre o terceiro trimestre deste ano mostra que 85%, das 783 matérias analisadas, retrata positivamente o País. No último mês, Lula chegou a dizer que a imprensa nacional é “azeda” e “joga pra baixo”, enquanto que os veículos estrangeiros retratam positivamente o Brasil.
A pesquisa foi feita em 14 dos principais jornais do mundo, como Washington Post, Le Monde e China Daily. Segundo o estudo, focado nos cadernos de economia e política, fatos como a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016, acordo militar firmado com a França, exploração de novas reservas de petróleo, foram importantes para a boa imagem do País.
De acordo com a pesquisa, os três jornais que dão mais destaque para o Brasil são: Financial Times (16%), Wall Street Journal (15%) e Clarín (13%).
A maioria das matérias coloca o País como um player internacional (26%) pelo relacionamento do Brasil com órgãos e representantes estrangeiros em reuniões como o G20 e Bric.
Comparado com o segundo trimestre, que teve 81% de avaliação positiva, a imagem do Brasil melhorou. Entretanto, alguns assuntos, como divergências comerciais entre Brasil e Argentina, o papel da ditadura brasileira na queda do presidente chileno Salvador Allende, e a devastação da floresta Amazônica e do cerrado, terem sido retratados como negativos para o País.
A imprensa internacional também destacou o Brasil como um bom lugar para investimentos. Mesmo quando o assunto era a crise em Honduras, o País foi retratado positivamente por 85% das reportagens. Sobre a gripe suína, a imprensa estrangeira não fez muitas citações ao Brasil, mas das que foram feitas, 53% eram positivas. A respeito da vitória da candidatura aos Jogos Olímpicos de 2016, 96% das matérias destacaram o aspecto positivo do fato.
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