Segue a matéria da Agência Brasil.
Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Caixa Econômica Federal começou a operar nesta semana uma linha de crédito com lastro no Fundo Garantidor de Operações (FGO), voltada especificamente para as micro e pequenas empresas com faturamento fiscal de até R$ 15 milhões por ano.
O anúncio foi feito hoje (5) pelo superintendente nacional de Micro e Pequena Empresa da Caixa, Zaqueu Soares. Ele adiantou que a instituição financeira disponibilizará, de início, R$ 200 milhões para os empréstimos lastreados pelo FGO, com custos 30% menores em média para o tomador, comparado às linhas normais de crédito.
De acordo com Zaqueu, “a adesão ao FGO possibilitará atender àquelas empresas que hoje não têm acesso ao crédito, e permite que a Caixa continue cumprindo o seu papel de instituição pública no desenvolvimento econômico do país”. A CEF é o segundo agente a aderir ao FGO, o primeiro foi o Banco do Brasil.
Para atender às empresas, a Caixa disponibilizou uma operação de crédito parcelado para capital de giro com prazo de até 24 meses e taxa pré-fixada. Batizado como Crédito Especial Empresa FGO, o novo serviço já está à disposição da clientela em todas as agências da Caixa.
Criado pela Medida Provisória 464, em junho deste ano, o FGO foi implantado efetivamente em 20 de agosto com o objetivo de garantir parte dos empréstimos concedidos pelos bancos cotistas do fundo, o que proporcionará a flexibilização das garantias e redução das taxas de juros das operações. O limite máximo de garantia prestada pelo fundo é de até 80% do valor emprestado.
O Fundo de Garantia de Operações iniciou suas operações com patrimônio de R$ 595 milhões, dos quais R$ 580 milhões aportados pelo governo federal. Para se habilitar a utilizar o fundo, as instituições financeiras devem contribuir com 0,5% do valor garantido em carteira.
O primeiro agente a contratar empréstimos com lastro no FGO foi o Banco do Brasil, que é o administrador do fundo, e em apenas dois meses (setembro e outubro) liberou R$ 720,2 milhões para pequenos empresários com dificuldades de capital de giro; em especial nos setores de comércio e serviços.
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