Porque o Brasil ganhou.
Como Lula trouxe os Jogos Olímpicos para a sua potência emergente.
A partir de hoje, o Brasil certamente tem muito mais para se gabar. Além de suas belas praias, de seu mundialmente famoso carnaval, de seu futebol, e de um renomado HIV / AIDS, o Brasil é o anfitrião dos próximos Jogos Olímpicos de Verão, como decidiu o Comité Olímpico Internacional, em Copenhague - batendo Tóquio, Madrid , e até mesmo uma candidatura de Chicago apoiada por Obama. Este é de facto um acontecimento – e vem depois de vários anos de estratégia, planejamento e esforço árduo do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, Lula será recompensado com mais um espaço para mostrar o Brasil e para sinalizar a crescente influência internacional do país. Em suma, os Jogos Olímpicos vai reafirmar a reputação internacional do governo como um líder entre os países emergentes.
Para aqueles familiarizados com o histórico atlético do Brasil, a decisão de hoje parece ser apenas natural. O país respira esportes - tudo, desde corridas de Nascar, voleibol, futebol, às artes marciais. E mais importante, talvez, para o Comitê Olímpico Internacional, o país tem uma longa história de sediar eventos esportivos internacionais. Em 1963, por exemplo, o Brasil sediou o IV Jogos Pan-Americanos em São Paulo, atraindo milhares de concorrentes e espectadores. Os Jogos Pan-americanos foram mais uma vez organizados no Rio de Janeiro, em 2007, evidência ainda mais recente do compromisso e capacidade do Brasil para hospedar jogos internacionais.
Sabiamente, porém, Lula não se apoiou só nessa cultura e história para impulsionar sua candidatura. Nos últimos anos, o presidente parece ter estado tomanado notas sobre como outros países aumentaram as suas chances. Entre as lições que anguariou, a importância de comparecer pessoalmente à apresentação e à votação para fixar a candidatura. Ele notou, por exemplo, os esforços de primeiro-ministro britânico, Tony Blair, em 2007, que viajou para Copenhague, apresentou um forte argumento para Londres, e voltou para casa com os jogos de verão 2012. Em 2005, o então presidente Vladimir Putin apresentou-se perante o Comité Olímpico da Guatemala para fazer lobby para a candidatura da Rússia para sediar os Jogos de Inverno de 2014, que ele ganhou. Seguindo seus passos, Lula deixou claro desde o início que ele estava planejando viajar para Copenhague para lutar pelo direito do Brasil sediar os Jogos Olímpicos. Em contraste, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que pretendia participar apenas na última hora. Amante de futebol, Lula, sem dúvida, viu isso como um desafio competitivo - que ele claramente driblou magistralmente.
Uma vez em Copenhague, Lula também foi muito estratégico na apresentação de seu país perante a comissão. Ele descartou as preocupações com violência e criminalidade no Rio, e para crédito do presidente, o Comitê Olímpico elogiou as melhorias recente da segurança no Brasil. Lula também afirmou que os Jogos ajudariam a construir o Brasil, e especialmente a cidade do Rio de Janeiro, proporcionando empregos para os pobres, a integração da sociedade civil e construção de um espírito de paz e cooperação através do desporto. Tal possibilidade, sem dúvida, teve apêlo junto à comissão, já essa meta foi um dos benefícios apregoados na origem dos Jogos Olímpicos modernos, que remonta a sua gênese no final do século 19.
Mais importante, porém, foi o argumento de Lula de que o Brasil merecia e precisava dos Jogos Olímpicos. Os países mais ricos tiveram sua vez, disse Lula, e agora era a chance do Brasil. O Brasil está entre os 10 países mais ricos do mundo, mas é o único deles que nunca hospedou os jogos. Será o primeiro país sul-americano a fazê-lo.
O esportismos internacional tende a refletir a política. A decisão de hoje vem revelar, mais uma vez, que o Brasil é uma potência emergente, e que tem o talento, a capacidade de infra-estrutura, e empenho político necessário para jogar competitivamente em jogos políticos (e atléticos) mundiais. Essa aprovação só reforça a capacidade de Lula para orientar os debates internacionais e estreitar os laços com outros líderes estrangeiros. Talvez, como Lula visitou Pequim em 2008 e publicamente reconheceu os esforços do governo, o presidente da China retribua o favor em 2016.
Há também uma história maior para contar sobre a decisão de hoje, aquela que fala a outros países emergentes no limiar do poder global. Como Brasil, os governos da Índia e da África do Sul ainda enfrentam um alto grau de pobreza, desigualdade e fraca infra-estrutura fraca - especialmente nas zonas rurais. Como África do Sul, vencedora de disputa para a Copa do Mundo, a vitória do Brasil mostra que efetiva administração presidencial, competir sem medo, e um pouco de estratégia compensam internacionalmente e em casa. Que comecem os jogos!
Para aqueles familiarizados com o histórico atlético do Brasil, a decisão de hoje parece ser apenas natural. O país respira esportes - tudo, desde corridas de Nascar, voleibol, futebol, às artes marciais. E mais importante, talvez, para o Comitê Olímpico Internacional, o país tem uma longa história de sediar eventos esportivos internacionais. Em 1963, por exemplo, o Brasil sediou o IV Jogos Pan-Americanos em São Paulo, atraindo milhares de concorrentes e espectadores. Os Jogos Pan-americanos foram mais uma vez organizados no Rio de Janeiro, em 2007, evidência ainda mais recente do compromisso e capacidade do Brasil para hospedar jogos internacionais.
Sabiamente, porém, Lula não se apoiou só nessa cultura e história para impulsionar sua candidatura. Nos últimos anos, o presidente parece ter estado tomanado notas sobre como outros países aumentaram as suas chances. Entre as lições que anguariou, a importância de comparecer pessoalmente à apresentação e à votação para fixar a candidatura. Ele notou, por exemplo, os esforços de primeiro-ministro britânico, Tony Blair, em 2007, que viajou para Copenhague, apresentou um forte argumento para Londres, e voltou para casa com os jogos de verão 2012. Em 2005, o então presidente Vladimir Putin apresentou-se perante o Comité Olímpico da Guatemala para fazer lobby para a candidatura da Rússia para sediar os Jogos de Inverno de 2014, que ele ganhou. Seguindo seus passos, Lula deixou claro desde o início que ele estava planejando viajar para Copenhague para lutar pelo direito do Brasil sediar os Jogos Olímpicos. Em contraste, o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que pretendia participar apenas na última hora. Amante de futebol, Lula, sem dúvida, viu isso como um desafio competitivo - que ele claramente driblou magistralmente.
Uma vez em Copenhague, Lula também foi muito estratégico na apresentação de seu país perante a comissão. Ele descartou as preocupações com violência e criminalidade no Rio, e para crédito do presidente, o Comitê Olímpico elogiou as melhorias recente da segurança no Brasil. Lula também afirmou que os Jogos ajudariam a construir o Brasil, e especialmente a cidade do Rio de Janeiro, proporcionando empregos para os pobres, a integração da sociedade civil e construção de um espírito de paz e cooperação através do desporto. Tal possibilidade, sem dúvida, teve apêlo junto à comissão, já essa meta foi um dos benefícios apregoados na origem dos Jogos Olímpicos modernos, que remonta a sua gênese no final do século 19.
Mais importante, porém, foi o argumento de Lula de que o Brasil merecia e precisava dos Jogos Olímpicos. Os países mais ricos tiveram sua vez, disse Lula, e agora era a chance do Brasil. O Brasil está entre os 10 países mais ricos do mundo, mas é o único deles que nunca hospedou os jogos. Será o primeiro país sul-americano a fazê-lo.
O esportismos internacional tende a refletir a política. A decisão de hoje vem revelar, mais uma vez, que o Brasil é uma potência emergente, e que tem o talento, a capacidade de infra-estrutura, e empenho político necessário para jogar competitivamente em jogos políticos (e atléticos) mundiais. Essa aprovação só reforça a capacidade de Lula para orientar os debates internacionais e estreitar os laços com outros líderes estrangeiros. Talvez, como Lula visitou Pequim em 2008 e publicamente reconheceu os esforços do governo, o presidente da China retribua o favor em 2016.
Há também uma história maior para contar sobre a decisão de hoje, aquela que fala a outros países emergentes no limiar do poder global. Como Brasil, os governos da Índia e da África do Sul ainda enfrentam um alto grau de pobreza, desigualdade e fraca infra-estrutura fraca - especialmente nas zonas rurais. Como África do Sul, vencedora de disputa para a Copa do Mundo, a vitória do Brasil mostra que efetiva administração presidencial, competir sem medo, e um pouco de estratégia compensam internacionalmente e em casa. Que comecem os jogos!
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