Postagem do Blog do Kanitz.
O ano de 2009, como previmos, não era de crise, nem próximo de uma crise. O consumo das Famílias ,segundo o IBGE, cresceu 7,7% com relação ao quarto trimestre de 2008.
O problema foi a queda de Investimentos das empresas de 9,9% no ano de 2009, devido ao pânico generalizado, do qual este blog não participou.
Mas, muitos empresários postergaram seus planos de investimentos, e esta queda de 9,9%, representa -1,9% no cômputo do PIB. Segundo os cálculos do IBGE, a redução de estoques, outro efeito do pânico, impactou negativamente o PIB em mais -1,6% , total -3,5% (negativos).
Portanto, o pânico gerou uma queda no PIB de 3,5%, ou mais no total, o que significa que sem este efeito psicológico nacional, o PIB teria crescido provalvemente 3,3%, (3,5% - 0,2%).
Crescer 3,3% teria sido muito bom apesar da crise americana, mas que infelizmente, pemitimos que fôssemos contaminados, à toa.
Tem ainda a questão do carry-over, outro erro no cálculo do PIB, que foi o efeito negativo do 4o. tri de 2008, que é computado no PIB de 2009. Um absurdo, porque a maioria dos jornalistas não sabe disto, e este fato acaba não sendo divulgado
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