Segue, com alguns grifos meus, a matérica publicada hoje pelo Valor Econômico.
O original está aqui, disponível apenas para assinantes.
Petroleira sinalizam participação no novo modelo.
De Brasília, São Paulo e Rio - VALOR
As primeiras - e ainda escassas - manifestações das empresas petrolíferas que já operam no Brasil indicam a intenção de ampliar investimentos em exploração e produção de petróleo, o que significa atuar dentro do modelo de partilha da produção. A portuguesa Galp e a britânica BG deram sinais neste sentido ontem. A Galp, cujo presidente Manuel Ferreira de Oliveira esteve ontem com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi explícito na intenção de ampliar sua presença no país. “Estaremos presentes em todas as licitações, mas não podemos especular o que resultará desta presença”, afirmou o presidente da Galp.
Já a BG, em resposta enviada ao Valor, ponderou que a empresa pretende “construir um planejamento de atividades de longo prazo no Brasil e espera continuar com a cooperação com o governo brasileiro dentro do novo marco regulatório”. De acordo com a empresa, as propostas do governo precisam ser examinadas “atentamente”, antes da companhia expressar uma visão definitiva sobre o assunto. “No entanto, recebemos bem do governo a garantia de que os contratos existentes não serão afetados pela nova legislação”, acrescentou a empresa, em nota de sua assessoria de comunicação.
Oliveira [presidente da GALP) mostrou apoio à mudança de regras. “Hoje o risco caiu abruptamente, o marco regulatório tem que estar associado ao risco”, explicou. A Galp é sócia da Petrobras em 50 projetos, entre eles seis na camada do pré-sal: Júpiter, Tupi, Iara, Iracema, Caramba e Bem-te-vi. Segundo ele, a visita teve caráter de apoio. “Viemos hoje agradecer ao ministro Lobão pela qualidade do trabalho entregue ao Congresso e manifestar o compromisso da nossa presença aqui”, disse o executivo da Galp.
O presidente da empresa portuguesa garantiu ainda que participará também da licitação das áreas de petróleo fora da região do pré-sal, que será realizada pelo governo. O ministro disse ontem que ela deverá acontecer em novembro. Para o presidente da Galp, o país adotou modelo praticado em outros países. Em 2000, quando foram feitas as primeiras licitações e não se conhecia o potencial do pré-sal e o risco era alto, o melhor era a concessão, no seu entender.
Oliveira disse ainda que vê como vantagem a participação da Petrobras como única operadora em todos os blocos do pré-sal, como prevê o projeto do governo. Segundo ele, se houvesse mais operadores teria necessidade de “um entendimento profundo”. Ferreira de Oliveira comemorou ainda o fortalecimento da Petrobras. Ele disse que parceria é isto, “nos alegramos com o sucesso dos nossos parceiros”.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, demonstrou preocupação com o novo modelo definido pelo governo para o pré-sal. Se as mudanças introduzidas gerarem desconfiança ou insegurança, ele advertiu que isso pode vir a “sepultar” os investimentos planejados por muitas empresas estrangeiras de petróleo e gás no país. (Agências noticiosas)
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Petroleira sinalizam participação no novo modelo.
De Brasília, São Paulo e Rio - VALOR
As primeiras - e ainda escassas - manifestações das empresas petrolíferas que já operam no Brasil indicam a intenção de ampliar investimentos em exploração e produção de petróleo, o que significa atuar dentro do modelo de partilha da produção. A portuguesa Galp e a britânica BG deram sinais neste sentido ontem. A Galp, cujo presidente Manuel Ferreira de Oliveira esteve ontem com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi explícito na intenção de ampliar sua presença no país. “Estaremos presentes em todas as licitações, mas não podemos especular o que resultará desta presença”, afirmou o presidente da Galp.
Já a BG, em resposta enviada ao Valor, ponderou que a empresa pretende “construir um planejamento de atividades de longo prazo no Brasil e espera continuar com a cooperação com o governo brasileiro dentro do novo marco regulatório”. De acordo com a empresa, as propostas do governo precisam ser examinadas “atentamente”, antes da companhia expressar uma visão definitiva sobre o assunto. “No entanto, recebemos bem do governo a garantia de que os contratos existentes não serão afetados pela nova legislação”, acrescentou a empresa, em nota de sua assessoria de comunicação.
Oliveira [presidente da GALP) mostrou apoio à mudança de regras. “Hoje o risco caiu abruptamente, o marco regulatório tem que estar associado ao risco”, explicou. A Galp é sócia da Petrobras em 50 projetos, entre eles seis na camada do pré-sal: Júpiter, Tupi, Iara, Iracema, Caramba e Bem-te-vi. Segundo ele, a visita teve caráter de apoio. “Viemos hoje agradecer ao ministro Lobão pela qualidade do trabalho entregue ao Congresso e manifestar o compromisso da nossa presença aqui”, disse o executivo da Galp.
O presidente da empresa portuguesa garantiu ainda que participará também da licitação das áreas de petróleo fora da região do pré-sal, que será realizada pelo governo. O ministro disse ontem que ela deverá acontecer em novembro. Para o presidente da Galp, o país adotou modelo praticado em outros países. Em 2000, quando foram feitas as primeiras licitações e não se conhecia o potencial do pré-sal e o risco era alto, o melhor era a concessão, no seu entender.
Oliveira disse ainda que vê como vantagem a participação da Petrobras como única operadora em todos os blocos do pré-sal, como prevê o projeto do governo. Segundo ele, se houvesse mais operadores teria necessidade de “um entendimento profundo”. Ferreira de Oliveira comemorou ainda o fortalecimento da Petrobras. Ele disse que parceria é isto, “nos alegramos com o sucesso dos nossos parceiros”.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, demonstrou preocupação com o novo modelo definido pelo governo para o pré-sal. Se as mudanças introduzidas gerarem desconfiança ou insegurança, ele advertiu que isso pode vir a “sepultar” os investimentos planejados por muitas empresas estrangeiras de petróleo e gás no país. (Agências noticiosas)
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