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RS: polícia indicia duas pessoas por campanha contra Yeda
31 de agosto de 2009• 13h31 • atualizado às 13h31
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Celso Woiciechowski, e a vice-presidente da entidade, Rejane Silva de Oliveira, por peculato e crime à honra, devido à campanha publicitária contra a governadora do Estado, Yeda Crusius.
Para o delegado Cléber Ferreira, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, a campanha extrapolou os limites razoáveis do que se pode chamar de liberdade de expressão e ofendeu a pessoa da governadora. O vídeo com opiniões sobre as denúncias de corrupção no governo do Estado foi veiculado entre maio e junho na mídia.
O delegado informou que indiciou Woiciechowski e Rejane por peculato e crime à honra porque houve pagamento pelas campanhas com recursos da entidade, o que configura aproprição de dinheiro, a que os indiciados têm acesso em razão do cargo que ocupam, para ato lesivo contra a honra da governadora.
O delegado disse ainda que os contratantes cometeram ato criminoso, não as agências de publicidade pagas pelo serviço. De acordo com o Código Penal, a pena para peculato é de 2 a 12 anos de reclusão e multa. Para crime à honra, de 6 meses a 2 anos de detenção e multa.
O indiciamento está embasado no inquérito remetido à Justiça nesta segunda-feira. A Justiça encaminhará o documento para o Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não os indiciados.
O presidente da CUT, Celso Woiciechowski, classificou o indiciamento como "ato autoritário e prepotende da governadora". Segundo ele, a campanha foi promovida para reivindicar a instalação de uma CPI para apurar as denúcias. Woiciechowski informou que a entidade vai se defender judicialmente do indiciamento.
Para Rejane de Oliveira, que também é presidente do Centro dos Professores do Estado do RS (Cpers), com o indiciamento, o governo quer tirar o foco das denúncias de esquema de corrupção e intimidar os movimentos sociais. Segundo ela, o governo do Estado a persegue politicamente. "Quando o Cpers é processado, eu, como presidente, sou responsabilizada. Por que no caso da CUT foram indiciados o presidente e a vice?", questionou.
Rejane informou que o advogado da CUT já entregou à polícia um documento que comprova que ela não estava presente na reunião em que a campanha publicitária foi planejada. Para ela, a denúncia de peculato não cabe porque não foram usados recursos públicos na campanha.
Redação Terra
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RS: polícia indicia duas pessoas por campanha contra Yeda
31 de agosto de 2009• 13h31 • atualizado às 13h31
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Celso Woiciechowski, e a vice-presidente da entidade, Rejane Silva de Oliveira, por peculato e crime à honra, devido à campanha publicitária contra a governadora do Estado, Yeda Crusius.
Para o delegado Cléber Ferreira, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, a campanha extrapolou os limites razoáveis do que se pode chamar de liberdade de expressão e ofendeu a pessoa da governadora. O vídeo com opiniões sobre as denúncias de corrupção no governo do Estado foi veiculado entre maio e junho na mídia.
O delegado informou que indiciou Woiciechowski e Rejane por peculato e crime à honra porque houve pagamento pelas campanhas com recursos da entidade, o que configura aproprição de dinheiro, a que os indiciados têm acesso em razão do cargo que ocupam, para ato lesivo contra a honra da governadora.
O delegado disse ainda que os contratantes cometeram ato criminoso, não as agências de publicidade pagas pelo serviço. De acordo com o Código Penal, a pena para peculato é de 2 a 12 anos de reclusão e multa. Para crime à honra, de 6 meses a 2 anos de detenção e multa.
O indiciamento está embasado no inquérito remetido à Justiça nesta segunda-feira. A Justiça encaminhará o documento para o Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não os indiciados.
O presidente da CUT, Celso Woiciechowski, classificou o indiciamento como "ato autoritário e prepotende da governadora". Segundo ele, a campanha foi promovida para reivindicar a instalação de uma CPI para apurar as denúcias. Woiciechowski informou que a entidade vai se defender judicialmente do indiciamento.
Para Rejane de Oliveira, que também é presidente do Centro dos Professores do Estado do RS (Cpers), com o indiciamento, o governo quer tirar o foco das denúncias de esquema de corrupção e intimidar os movimentos sociais. Segundo ela, o governo do Estado a persegue politicamente. "Quando o Cpers é processado, eu, como presidente, sou responsabilizada. Por que no caso da CUT foram indiciados o presidente e a vice?", questionou.
Rejane informou que o advogado da CUT já entregou à polícia um documento que comprova que ela não estava presente na reunião em que a campanha publicitária foi planejada. Para ela, a denúncia de peculato não cabe porque não foram usados recursos públicos na campanha.
Redação Terra
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