Matéia do Brasil Econômico.
A maioria dos bancos ainda não alterou os juros este mês, apesar da elevação de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic, durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central no fim de abril.
Com isso, a Selic passou de 8,75% ao ano para 9,50% ao ano, a primeira alta desde setembro de 2008.
A única correção foi feita pela Caixa Econômica Federal, mas ainda assim as taxas permaneceram inferiores aos índices do mercado.
É o que mostra a pesquisa feita em dez instituições financeiras pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo.
Os juros cobrados pelo uso do cheque especial subiram, em média, de 8,79% para 8,83% ao mês. Na Caixa, a taxa passou para 7,15% ao mês, ante 6,75%.
No caso do empréstimo pessoal, a Caixa elevou a taxa de 4,39% para 4,78% ao mês. Essa variação também foi inferior à media dos bancos pesquisados (de 5,17% para 5,21%). Os cálculos levam em consideração a taxa máxima cobrada sobre os contratos para pagamento em 12 meses.
A coleta dos dados foi feita nos dias 3 e 4 de maio nas seguintes instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.
O Procon orienta o consumidor a evitar financiamentos com prazo mais longos, porque eles acabam saindo mais caros. Quanto ao cheque especial, a fundação alerta que essa alternativa só deve ser usada para situações de emergência e em curto prazo.
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