Secretária defende tarifa para combater enchente em SP.
Taxa que já existe em Santo André é paga pelo município, mas há cobrança na conta de água do morador
SÃO PAULO - A secretária de Estado de Saneamento e Energia, Dilma Pena, defende a criação de uma taxa antienchente nos municípios da Grande São Paulo para o combate a alagamentos. A ideia de uma taxa específica de drenagem urbana foi lançada na tarde de anteontem durante evento sobre o Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, promovido pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).
O tributo de drenagem urbana foi citado em dois momentos do evento - nas palestras da engenheira Monica Porto, professora titular do Departamento de Engenharia Hidráulica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), e de Angélica Ferrini, gerente de drenagem urbana de Santo André, no ABC paulista, a única cidade da Grande São Paulo que cobra a taxa, desde 1998. No município, a tarifa é embutida na cobrança mensal de água e esgoto, gerida por uma autarquia municipal que cobra, na mesma conta mensal, uma taxa de lixo.
Para Dilma Pena, a cobrança é algo para se pensar nos outros municípios da região, incluindo a capital. "Acho que seria (interessante). Não só para São Paulo. Acho que todos os municípios poderiam pensar em ter uma taxa para drenagem, como tem, por exemplo, a taxa de limpeza pública. Aí tem de discutir individualmente com cada municipalidade", disse a secretária.
"É um arranjo interessante. Até porque colocaria essa questão da drenagem realmente na pauta do cidadão porque, muitas vezes, o cidadão não tem muita consciência dessa questão de drenagem urbana." Procurada, a Prefeitura de São Paulo não se manifestou sobre o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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