quarta-feira, 14 de outubro de 2009

BBC: Lula deu um sopro de oxigênio ao ensino superior, diz o Le Monde.

Segue a matéria de hoje da BBC Brasil sobre artigo do Le Monde. Logo abaixo, segue a matéria do Terra, da semana passada, acerca da saída da USP do ranking das melhores universidades do mundo feito pelo The Times.

Vale comparar?

Segundo o Le Monde, Lula, o analfabeto incompetente, investe e inova na educação universitária.

Já o Serra, o instruído e brilhante gestor, se válido o ranking do The Times, conseguiu a seguinte proeza.

Eleito governador de São Paulo, Serra assumiu o cargo em 2007, ano em que a USP e a UNICAMP mereceram, respectivamente, o 175º e o 177º lugares na lista do jornal londrino. De cara, em 2008, após apenas um ano de mandato do genial administrador, a segunda foi expulsa do rol das duzentas melhores universidades do mundo e a USP caiu 21 posições, amargando a 196ª posição. Este ano, segundo ano da gestão Serra, finalmente, a USP também saiu da lista.

De fato, um resultado espetacular: algo assim como uma video cassetada trágica a ponto de perder a graça.


Daniela Fernandes

De Paris para a BBC Brasil

Na edição desta quarta-feira, o jornal francês Le Monde publica uma elogiosa reportagem sobre educação no Brasil nesta quarta-feira, na qual afirma que, com sua política para a área, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "inventa a universidade brasileira do século 21".

Em um caderno especial sobre educação, o correspondente do jornal em São Paulo, Philippe Jacqué, afirma que o presidente Lula deu “um sopro de oxigênio ao ensino superior” e multiplicou, desde 2002, planos para dinamizar as universidades do país.

O Le Monde cita como exemplos a Universidade Federal do ABC, em São Paulo, criada em 2005, para “formar os engenheiros do futuro” e as inovações da Universidade Federal do ABC, “na zona operária onde Lula começou sua carreira”.

O governo federal não economizou na Universidade ABC. Meio bilhão de euros foi injetado. Desde 2005, pelo menos 280 professores foram contratados, todos titulares de um doutorado”.

'Reformulação total'

O Le Monde afirma também que a equipe jovem de professores, com idade média de 35 anos, corresponde ao desejo de reformular totalmente o modelo universitário brasileiro.

“Na Universidade ABC, não há departamentos de disciplinas, mas centros de pesquisas multidisciplinares para facilitar a cooperação”.

Outra inovação da Universidade ABC, segundo o diário francês, é a criação de 300 bolsas de iniciação à pesquisa por ano.

O jornal afirma ainda que o presidente Lula desenvolveu instrumentos para facilitar o acesso ao ensino universitário.

"Com apenas 4,9 milhões de universitários (16% dos brasileiros entre 18 e 24 anos), o país não soube até o momento democratizar o seu ensino superior”, escreve o Le Monde, afirmando que é a classe média alta, em grande maioria, que tem acesso às 200 instituições de ensino superior público e gratuito.

O jornal lembra que o sistema universitário brasileiro, “seletivo”, favorece alunos com maior poder aquisitivo, que são mais bem preparados porque puderam estudar nas melhores e mais caras escolas privadas.

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Nesta quinta-feira, o jornal britânico The Times publicou a versão 2009 do seu ranking das 200 Melhores Universidades do Mundo, chamado Times Higher Education 2009-QS World University Rankings. A Universidade de São Paulo (USP), que no ano passado aparecia em 196º lugar, e era a única representante brasileira, este ano não está na lista.

Os Estados Unidos mantém a primeira posição entre os países com 54 instituições de ensino no ranking, entre elas a primeira colocada, a Universidades de Harvard. O Reino Unido, em segundo lugar, tem 29 instituições na lista, e o sugundo lugar com a Universidade de Cambridge.

As universidades asiáticas se destacaram por uma significativa melhora no ranking. Japão e Coréia do Sul tiveram aumento no número de instituições no ranking, de 10 para 11 e de 3 para 4 respectivamente.

A América Latina, que no ano passado entrou com com apenas três universidades - além da USP, a Universidade Nacional Autónoma do México, na 150ª posição, e a Universidade de Buenos Aires, na Argentina, em 197ª - este ano manteve somente uma posição entre as melhores. A Universidade Nacional Autónoma do México, ficou com o 190º lugar.

No ranking do ano 2007, a USP ocupava o 175ª lugar, caindo 21 posições no ano de 2008.

Confira o ranking completo em http://tinyurl.com/ydat2l4.

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