quarta-feira, 2 de setembro de 2009

The Wall Street Jornal: as grandes petroleiras podem conviver com o marco regulatório do pré-sal.

Segue a matéria, retirada daqui, em mais uma (péssima) tradução minha, com alguma ajuda do Google, e com alguns grifos meus.


Dia da Independência: Brasil desenha novas regras para o petróleo maítimo.

O Brasil anunciou, hoje, novas regras para proteger suas inexperadas reservas de petóleo. A grande questão é saber se a longamente esperada mudança realmente fortalece o Brasil e a estatal Petrobras, ou se ela sai pela culatra, por assustar os investimentos de empresas internacionais de petróleo.

As novas regras, trabalhadas por um ano, alteram as regras para os enormes campos marítimos de petróleo do Brasil para realização de acordos de partilha, em vez de concessões totais.

Isto significa que se os preços do petróleo subirem, como alguns esperam, a maioria dos ganhos adviriam para o governo brasileiro,não para as companhias petrolíferas(o preço do petróleo não subiu de hoje, caindo abaixo de 70 dólares por barril.)

As grandes petroleiras podem viver com isso. Estes acordos são a regra na África Ocidental, onde tantos as empresas como as nações, como Angola, lucraram poderosamente.

O presidente brasileiro, Lula anunciou as novas regras como "dia da nova independência" para o Brasil. Eles nomearam a Petrobras como o operador para todos os campos do "pré-sal" marítimo brasileiro (os campos estão sob enormes pedaços de sal no fundo do mar, que constituem o grosso da recente do descoberta do Brasil). A Petrobras terá o direito de explorar algumas áreas exclusivamente. Mesmo aquelas abertas aos investidores internacionais vão a Petrobras detendo uma participação mínima de 30%. E as regras são orientadas para maximizar a receita para o governo brasileiro: licitantes estrangeiros ganhadores serão aqueles que oferecem a maior parcela para o governo.

Isto significa que a Petrobras terá suas mãos cheias e as Exxons e Shells do mundo terão de se contentar com um banco de trás.

Finalmente, para sublinhar como política brasileira para a riqueza do petróleo está se tornando, o país irá criar uma nova estatal, Petrosal, que irá gerenciar todo o seu petróleo e gás. Embora que a Petrosal não tenha nada a dizer sobre os investimentos ou de operações, ela vai ter "direitos de voto e poder de veto que irão definir as atividades do consórcio", segundo a Petrobras.

Cinco anos atrás, essa iniciativa poderia ter parecido arriscada, se não totalmente insensata. Hoje, porém, as coisas mudaram.

Companhias petrolíferas ocidentais, para começar, estão desesperados colocar as mãos em petróleo encontrado em qualquer lugar que eles - e os campos marítimos do Brasil estão entre as maiores descobertas do mundo nas últimas décadas. Recentemente, as grandes petroleiras estão dispostas a aceitar termos cada vez mais duros para a exploração de petróleo no Iraque; a atração dos enormes campos de petróleo da Venezuela, para algumas, supera os riscos de negociar com o governo Chávez.

E à Petrobras não falta experiência na exploração de petróleo no mar, que é mais complicada e mais cara do que a produção em terra.

Ainda assim, colocar o desenvolvimento da riqueza do Brasil em petróleo sobre os ombros da Petrobras poderia testar a empresa. Ela já planeja uma forma legal para levantar novos fundos para sustentar a exploração marítima, que pode precisar de ainda mais dinheiro as novas regras dissuadirem as Exxons, Chevrons e Shells do mundo.

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